Cássia Lacerda pretende montar equipe para ouvir
aspirações da população
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Caso seja eleita deputada
estadual, a candidata Cássia Lacerda (PT), de Birigui, pretende montar uma
equipe, com pessoas capacitadas, para ouvir a população. “É importante saber do
público quais são suas prioridades”, afirmou Cássia. Essa equipe também irá
auxiliá-la na elaboração de projetos viáveis e não ilusórios à população.
Cássia, que é microempreendora
e designer, decidiu entrar para a vida política após ter se decepcionado com a
gestão pública. Ela contou que teve uma microempresa de bordado em Birigui por
dez anos, mas teve que fechá-la por não poder contar com o bom atendimento de
programas que deveriam contribuir com a sociedade.
Segundo Cássia, após esse
episódio, ela procurou entender mais sobre política e percebeu que era
importante participar dela para mudar o País. Nas eleições municipais de 2016,
ela se candidatou a vereadora pela primeira vez, não foi eleita, mas saiu vitoriosa. Por isso, neste ano,
aceitou novamente o convite de seu partido para entrar na disputa eleitoral. Ela disse
que sua campanha é modesta, com poucos recursos. Seu foco tem sido as redes
sociais e entrevistas para a imprensa.
De
acordo com Cássia, ela ainda aguarda seu material de campanha para
distribuí-lo. “As chances que tenho são por conta do trabalho que faço na
sociedade e das pessoas que acreditam em mim e nos meus ideias”, declarou
Cássia.
A candidata falou que prefere
dizer que tem aspirações e não propostas, pois estas últimas só surgirão no
caso de ela ser eleita, após conversar com a população. Entre suas intenções
está a melhora da situação do microempreendedor, que em sua opinião recebe
poucos incentivos, mas é responsável pela geração de empregos, principalmente,
em uma época em que empresas grandes estão fechando suas portas.
Na educação, Cássia assinalou
que é preciso ensinar nas escolas o que diz a Constituição Federal, para que ainda crianças saibamos quais são os nossos direitos. Ela afirmou também que disciplinas
que ajudam o aluno a pensar, como filosofia, educação moral e artes, deveriam voltar à
grade curricular, para desenvolver uma sociedade com mais respeito e dignidade.
“Precisamos mudar nossa cultura por meio da educação”, disse a postulante.